Ramón López-Gijón é doutorado em Biomedicina pela Universidade de Granada. Com uma formação multidisciplinar, que inclui uma licenciatura em Arqueologia e um mestrado em Antropologia Física e Forense, a sua linha de investigação centra-se na descoberta de parasitas em contextos arqueológicos. Neste sentido, realizou estágios de pré-doutoramento em laboratórios de referência neste domínio, nomeadamente no McDonald Institute for Archaeological Research da Universidade de Cambridge (Reino Unido), no laboratório Chrono-environnement do CNRS-Universidade de Franche-Comté (França), no Instituto de Biomedicina Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro (Brasil) e no Institut für Ur- und Frühgeschichte und Archäologie des Mittelalters da Universidade de Tübingen (Alemanha).
As suas contribuições científicas abrangem desde o Neolítico até à Idade Moderna, fornecendo evidências sobre as condições higiénico-sanitárias, as práticas agrícolas e pecuárias, bem como a presença e/ou o consumo de animais domésticos e peridomésticos, através da descoberta de evidências parasitárias.
Estas contribuições têm sido apoiadas por estudos antropológicos, que têm permitido observar variações na prevalência de parasitas consoante o sexo e a idade.
Atualmente, é investigador de pós-doutoramento na Universidade de Évora, no âmbito do projeto “InOSteo — Abordagem Interdisciplinar à Coleção Osteológica do Hospital Militar do Castelo de São Jorge (séculos XII-XIII), Lisboa”.